Em dia de inauguração do novo centro de abate, Graça Ornelas, administradora da Sodiprave, apresentou o projeto de modernização das instalações e do processo de transformação de aves, que representou um investimento de 1 milhão 254 mil euros, que contaram com um apoio de 815 mil euros da União Europeia.
Segundo a responsável, este projeto surgiu numa conjuntura difícil, que culminou numa "crise que está aqui em força", com a inflação a bater à porta de todos, incluindo do setor da agropecuária, que viu nomeadamente os preços dos cereais para os animais subirem e pressionarem os custos da produção.
Não obstante, disse, este projeto de modernização foi em frente, que arrancou em maio, sendo concluído em tempo recorde.
O objetivo, explanou a profissional, era o de aumentar a capacidade de abate, que passa para cinco mil aves por hora, mas também assegurar o bem-estar animal, melhorar as condições de trabalho dos funcionários e a automatização do abate para garantir maior qualidade e frescura.
Mais adorou que a Sodiprave querer obter as certificações mais importantes no setor.
"Este é o primeiro projeto de um grande projeto que o grupo RAMA tem", disse, realçando que este empreendimento ambiciona fazer crescer o setor na Região, acreditando que em breve o arquipélago será autosuficiente em ovos e esperando que o mesmo venha a acontecer com o frango.
A produção regional é de apenas 35% para as necessidades de 7 mil toneladas de frango, sendo cerca de 3 mil toneladas produzidas pela Sodiprave.
"É muito importante consumirmos o que é nosso", rematou.
Edna Baptista