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Ganho médio mensal na RAM é de 1.212,39 euros, menos 77 euros do que a nível nacional

Data de publicação
14 Dezembro 2023
10:55

Em 2021, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem (TCO) na Região fixou-se nos 1.212,39€, um valor superior verificado no ano anterior (1.171,42€; aumento anual de 3,5%), tendo a Calheta se afirmado como o concelho se ganha mais.

De facto, conforme relevam dados estatísticos enviados ontem à redação pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), este município na costa oeste foi o único a somar um valor mediano do ganho mensal superior a mil euros (1 070,57€). Segue-se Funchal, com 951,46€, e Porto Santo, com 941,02€, sendo estes os únicos municípios com valor mediano acima do observado para a Região. Já o Porto Moniz foi o município que apresentou o valor mediano mais baixo, situando-se em 776,20€.

  • A Calheta é o concelho onde se ganha melhor.

Segundo a nota emitida pela DREM, em 2021, a distribuição do ganho mensal dos TCO da RAM revelou também uma menor assimetria comparativamente à média nacional, cujo ganho médio mensal dos TCO atingiu 1.289,50€, representando um aumento de 3,4% face ao ano anterior.

“Na RAM a mediana do ganho mensal situou-se em 922,50€, sendo o rácio entre o 3.º e 1.º quartis igual a 1,61. A nível nacional, a mediana foi de 959,34€ e o rácio 3.ºQ/1.ºQ foi igual a 1,77”, pode ler-se ainda.

Lisboa lidera ganhos

Os dados agora tornados públicos mais indicam que, ao nível das regiões NUTS II, a Área Metropolitana de Lisboa foi a que apresentou “o maior valor mediano do ganho mensal, atingindo 1 124,60€, seguida pela região Centro com 929,90€ e pela Região Autónoma da Madeira com 922,50€”.

  • a Área Metropolitana de Lisboa foi a que apresentou “o maior valor mediano do ganho mensal, atingindo 1 124,60 euros.

“A Região Autónoma dos Açores e o Algarve foram as regiões que apresentaram os valores medianos mais baixos, atingindo 885,93€ e 902,01€, respetivamente”, adita ainda.

Não obstante, a Área Metropolitana de Lisboa denota uma maior assimetria, ao somar um rácio 3.ºQ/1.ºQ o valor de 2,12, ao passo que os Açores apresentaram o rácio mais baixo, com 1,48.

Diferença entre homens e mulheres é notória

A DREM mais dá conta de que distribuição do ganho mensal dos TCO apresenta uma maior assimetria nos TCO do sexo masculino e que a diferença no valor mediano do ganho mensal entre os dois sexos é igualmente notória, com 880,40€ para o sexo feminino e 968,70€ para o sexo masculino-

No período, o valor mediano do ganho mensal dos TCO foi superior entre os trabalhadores com idades entre os 35 e os 54 anos, situando-se em 959,60€. Os trabalhadores com idades entre os 16 e os 34 anos apresentaram o valor mediano mais baixo, fixando-se em 857,00€, e os do grupo dos 55 aos 89 anos registaram o valor mediano igual a 947,60€.

O ganho mediano mensal dos TCO que trabalhavam em 2021 na Região, com nacionalidade não pertencente à União Europeia (Extra UE-27), foi inferior em 71,39€ ao dos TCO com nacionalidade portuguesa, atingindo respetivamente 852,61€ e 924,00€.

O ganho mediano mensal dos TCO acompanha o aumento do nível de habilitações literárias, passando de 871,48 € nos ganhos dos TCO sem qualquer nível de escolaridade para 1 507,10€ nos ganhos dos TCO com nível de escolaridade no ensino superior.

Na RAM, em 2021, o valor mediano mensal do ganho dos TCO com contrato sem termo (984,91€) foi superior ao valor mediano do ganho dos TCO com contrato com termo (840,93€).

De assinalar que esta foi a primeira vez que a DREM divulgou, no seu portal de internet, informação acerca destas estas remunerações, cujo relatório é da responsabilidade do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), sendo que a execução desta operação estatística na Região Autónoma da Madeira tem a colaboração da Direção Regional do Trabalho e da Ação Inspetiva (DRTAI).

Esclareça-se que estes dados são referentes a trabalhadores por conta de outrem (TCO) a tempo completo com remuneração completa e a desagregação geográfica apresentada é referente ao local de trabalho dos trabalhadores, isto é, a referenciação da informação tem por base o estabelecimento de trabalho.

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