A Madeira será sempre um “porto seguro” para os migrantes que escolhem a Região para viver, trabalhar e constituir família.
A garantia foi deixada por Sancho Gomes, diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, na cerimónia de abertura da 5ª Edição da “Homenagem às Migrações”, que decorreu ontem à noite no Jardim Municipal do Funchal.
“Aqui, aqueles que querem trabalhar, que querem contribuir para uma sociedade mais próspera e mais justa, que querem viver em paz, vão sempre encontrar um porto seguro”, afirmou o governante, sublinhando que “são muitas e de culturas cada vez mais diversas, as pessoas que escolhem a Região para viver”.
“Na Madeira vivem mais de 14 mil cidadãos estrangeiros, oriundos de 123 nacionalidades diferentes, lembrou o responsável pela pasta das Comunidades, sublinhando a política de plena integração dos migrantes preconizada e adotada pelo Governo Regional.
“Nós enquanto sociedade multicultural e cosmopolita temos o dever e vamos continuar a acolher e a integrar todos os migrantes na nossa sociedade, sejam estrangeiros, sejam madeirenses que regressaram à Região depois de uma vida de emigração, como é o caso dos nossos irmãos venezuelanos”.
Sancho Gomes alertou para as duas vertentes fundamentais para a plena integração dos cidadãos estrangeiros na Região. “O primeiro passo para a integração plena passa pela aprendizagem da língua do país de acolhimento. O segundo, passa pelo conhecimento da identidade cultural da Região”, disse, continuando: “Só assim as Comunidades estrangeiras perceberão a essência da Madeira, a nossa história, a nossa cultura. Só assim poderão integrar-se plenamente no mercado de trabalho, nas escolas, nas empresas, na sociedade”.
O diretor regional das Comunidades aproveitou para enaltecer este evento organizado pela associação “Diáspora no Mundo”, e para afirmar que o Governo Regional continuará a apoiar esta iniciativa que promove o diálogo e o respeito entre Povos.
De facto, referiu, a “Homenagem às Migrações” é um encontro que celebra todas as comunidades residentes na Madeira que contribuem para o aumento da riqueza regional e para tornar a economia madeirense mais robusta, mais resiliente e mais internacional.
“Acredito firmemente que é graças à diversidade cultural que os países, as regiões e os povos se tornam mais ricos, dinâmicos e empreendedores. Porque os migrantes têm sempre uma grande vontade de trabalhar e vencer na vida, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural dos países de acolhimento”, concluiu Sancho Gomes.