Dois dias depois do ‘mau exemplo dado’ pela Liga Portuguesa de Futebol no jogo - que colocou frente a frente o Benfica com o B SAD, na qual permitiram que o jogo fosse iniciado com uma clara desvantagem numérica (a equipa do B SAD apenas dispunha de nove atletas) -, o mesmo não aconteceu no embate de juvenis, em futsal, entre o CDE Francisco Franco e o CD Ribeira Brava, no qual o CDE Francisco Franco recusou-se a jogar em vantagem numérica devido à falta de atletas da equipa adversária, razão para a qual ter sido averbado o cartão branco aos ‘estudantes’ (cartão que simboliza o fair-play e desportivismo).

Neste passado fim de semana a equipa de juvenis do CD Ribeira Brava deslocou-se até ao Pavilhão dos Salesianos, no Funchal, para defrontar o CDE Francisco Franco.

Tudo normal à ‘primeira vista’, no entanto, a equipa do CD Ribeira Brava apenas contou com cinco atletas inscritos na ficha de jogo, entrando assim em quadra do Pavilhão dos Salesianos sem nenhum atleta no banco de suplentes, tendo até, devido às situações do jogo, sido obrigado a jogar com quatro atletas. Foi quando surgiu o ato de ‘fair-play’ por parte dos ‘estudantes’.

Mauro Silva, técnico do CDE Francisco Franco, retirou assim também um dos seus atletas da quadra de jogo na tentativa de equilibrar a desvantagem numérica que já era visível no início do encontro. Este gesto do treinador Mauro Silva e da restante equipa de juvenis do CDE Francisco Franco não passaram desapercebidos ao árbitro do encontro que averbou o cartão branco ao CDE Francisco Franco, cartão que visa reconhecer comportamentos eticamente relevantes à equipa ou adeptos sempre que aconteçam comportamentos ou ações merecedoras do mesmo.


Nas suas redes sociais, o CD Ribeira Brava, agradeceu publicamente "o enorme ato de fair-play da equipa de juvenis e todo o staff do CDE Francisco Franco, um exemplo a seguir".

Luís Viveiros