A bola do jogo entre Portugal e a Hungria, da última terça-feira, ficará sem sombra de dúvida na história, porque selou seis recordes de uma só vez.
O ‘culpado’ é o madeirense Cristiano Ronaldo, que com dois remates certeiros elevou novamente a fasquia do futebol europeu para números ‘estratosféricos’, nunca antes alcançados na modalidade, continuando assim a bater recordes de ano para ano, não admirando que o Museu situado no Funchal tenha que arranjar cada vez mais espaço para os feitos do português.
Independentemente do feito, o esférico não figurará na galeria do Museu CR7, conforme garantiu, em declarações ao JM-Madeira, o responsável pelo espaço, o irmão do craque, Hugo Aveiro, segundo o qual o avançado que capitaneia a seleção nacional de futebol não ficou com a bola que permitiu, para além de marcar o segundo e terceiro golo diante dos húngaros, bater o recorde Michel Platini de 9 golos em fases finais de campeonatos da europa, sendo agora o madeirense o detentor deste recorde, com um total de 11 golos.
acrescente-se ainda o facto de Ronaldo tornar-se o primeiro jogador a participar em 5 europeus, (2004, 2008, 2012, 2016 e 2020). Nesse sentido, o momento histórico proporcionado pelo português ficará somente gravado nos registos estatísticos e, felizmente, na memória de todos.
Hugo Aveiro indicou ainda que “por norma as bolas que vêm para o Museu são as bolas dos ‘hat-tricks’ e não as dos recordes”.
Neste momento, e segundo dados fornecidos pelo Museu CR7, o museu contém 61 bolas, todas elas referentes a ‘hat-tricks’, ‘pokers’ ou ‘manitas’ realizadas pelo astro madeirense, ou seja, referentes a partidas em que o já cinco vezes bola de ouro marcou 3 ou mais golos.
Por fim, foi possível aferir que apesar de estarmos em pleno Europeu e a seleção nacional ter entrado com uma vitória nesta competição, a procura e números de visitas ao Museu não aumentou, dados estes que podem ser justificados pela pandemia mundial covid-19, que continua a influenciar o turismo madeirense.
Por Pedro Silva