Foi apresentada, hoje, a V Corrida da Solidariedade para a Inclusão 2022, que acontece já no próximo dia 4 de junho, pelas 17h00, no Funchal.
Esta é uma milha urbana organizada pela Associação Casa do Voluntário, em parceria com a Comissão Organizadora (Garota do Calhau, CRIAMAR e o Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro e Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Madeira), e que este ano contará com dois padrinhos, os atletas Francisco Gouveia e Mayra Santos, que se juntam a este projeto que vai já na 5ª edição.
Ricardo Silva, da Associação da Garota do Calhau, enalteceu que o objetivo desta marcha é "unir todas as instituições de solidariedade da Madeira, mostrar o trabalho social e habituá-las a trabalhar todas em rede".
"Nas edições anteriores já tivemos até 8 mil pessoas e o objetivo este ano é atingir, no mínimo, essas 8 mil", disse, notando que este ano a corrida não se realizará à sexta-feira como era habitual, mas sim ao sábado à tarde.
A receita da venda de t-shirts (2 euros), patrocinadas pela Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania e Assembleia Legislativa Regional, para além de ajudar a cobrir os custos desta marcha, será distribuída pelas cerca de 60 instituições aderentes que se juntaram a este projeto.
Já Rita Andrade, secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, realçou que este certame mostra como "juntos somos mais fortes" no âmbito da solidariedade social, reiterando o apoio do Governo Regional a esta corrida há já vários anos.
"É uma forma de angariação de fundo para estas instituições que estão envolvidas e que têm tido um papel tão relevante em termos sociais, da inclusão e solidariedade na nossa Região. Por outro lado, sentimos que é um manter viva a sensibilização à população de que é importante ajudar estas instituições na prossecução dos fins que têm em comum e ajudar as pessoas que mais necessitam", notou.
Por sua vez, Rubina Leal, vice-presidente da ALRAM, elogiou a realização deste vento que acontece desde 2016 e a simbiose que consegue entre as várias instituições.
A responsável mais apelou a que este evento chegue às 10 mil pessoas, considerando que "temos de dar o exemplo". "Todos somos capazes de ajudar alguém", notou.
Rubina Leal não deixou de lembrar que o atletismo está de luto pela morte de Carlos Freitas, atleta que se destacou nesta modalidade durante quase duas décadas e que faleceu no passado sábado, tendo pedido uma salva de palmas para o desportista, que "nunca será esquecido".
"O Carlos Freitas é de, de facto, uma pessoa que todos gostam e era um entusiasta do atletismo. Era uma pessoa muito altruísta. Ele não deixa de estar entre nós", afirmou.
Edna Baptista/Isabel Sá