"Neste momento, nós estamos a sentir que há uma mão invisível que não nos deixa ultrapassar o Estoril", afirmou hoje o presidente do Marítimo, após a derrota por 2-1 na receção ao V. Guimarães.
"O objetivo é empurrar-nos para baixo juntamente com o Santa Clara", disse o líder verde-rubro, que falou antes do treinador José Gomes na sala de imprensa do Estádio do Marítimo.
"Hoje perdemos muitas oportunidades, não há dúvida, mas aconteceram factos aqui durante o jogo que merecem ser relatados. Entendemos que o direito ao erro toda a gente tem, mas quando os erros começam a ser sucessivos e quando o critério de avaliação é diferente para o Marítimo do que é em relação para outras equipas, nós pensamos que, finalmente, parece que o futebol português pretende que o campeonato não tenha equipas das regiões autónomas. E isso cada vez mais me faz convencer que é um dos objetivos. Mas vamos lutar até ao fim para que isso não aconteça", disse.
"Pedimos respeito pelo Marítimo. Pedimos que as arbitragens e o VAR tenha os mesmos critérios para todos os clubes, acrescentu.
O líder maritimista entende que existe falta sobre Riascos num lance que precedeu a grande penalidade assinalada por falta de Mosquera sobre Jota Silva, considerando ainda que o penálti é "muito duvidoso".
No 2-0, Rui Fontes entende que há falta sobre Zainadine, que o impediu de contrariar o remate de André Silva (autor do golo), e indica ainda que ficou por assinalar uma grande penalidade sobre Geny Catamo na reta final da partida.
Raul Caires