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Rampa do Porto Moniz: “Enorme desconsideração por todos os envolvidos”, lamenta Tó Giestas

Marco Milho

Jornalista

Data de publicação
12 Setembro 2025
23:03

António Giestas, piloto que compete no grupo dos protótipos ao volante de um BRC CM 02, e um dos inscritos para a Rampa do Porto Moniz, que hoje foi adiada para 24 e 25 de outubro, não poupou nas críticas à organização, sobretudo pela forma como a decisão foi comunicada.

“Em resumo, esta situação é de uma enorme desconsideração por todos os envolvidos. Esta é uma prova que envolve muito planeamento, elevados custos devido a estadias de hotéis previamente marcadas e não reembolsáveis. Planeamento de férias, gestão de custos alterados, para uma semana antes ser desmarcado”, lamentou o piloto, que é um dos nomes mais reconhecidos do Troféu Regional de Rampas. “É muito fácil justificar com motivos alheios [o adiamento] a 55 equipas, que no fundo envolvem cerca de 300 pessoas”, atirou.

“Pior ainda é termos conhecimento pela comunicação social desta posição, quando a entidade organizadora não se manifesta, apenas alegando motivos de força maior”, acrescentou, em declarações ao JM. “Ainda ontem foi publicado um comunicado de imprensa a indicar que tínhamos uma data limite de pagamento das inscrições, para no dia seguinte, sem justificação plausível, cancelarem a prova.”

Recorde-se que a comissão organizadora da Rampa do Porto Moniz confirmou, ao final da tarde desta sexta-feira, o adiamento da prova que se iria realizar já na próxima semana, a 19 e 20 de setembro, para os dias 24 e 25 de outubro. A alteração das datas já tinha sido efetuada no site da FPAK durante a manhã, mas apenas foi comunicada publicamente já perto das 20 horas.

A decisão de adiar a prova, a apenas uma semana do seu arranque, mereceu fortes críticas por parte de vários pilotos, que ao JM se mostraram incrédulos com o facto de não terem sido informados nem dos motivos por detrás do adiamento nem tampouco da própria alteração das datas, o que apenas aconteceu ao final da tarde.

“A uma semana da prova faz-se isto?”, questionou Sérgio Jesus, um dos pilotos contactados durante a tarde pelo JM, que deu a cara pela insatisfação transversal a muito dos concorrentes, e que criticou também a ausência de justificações. “Ninguém nos informou de nada, só soube pela comunicação social, pelas redes sociais”, disse, na altura.

Para Tó Giestas, este foi apenas mais um episódio que, na opinião do piloto, demonstra “a arrogância que tem prevalecido”, lembrando “frases proferidas ao longo do campeonato” como “vai quem quer”.

“Desta forma, caminhamos para o fim das provas que mais atraem público à estrada”, alerta.

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