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Portugueses na África do Sul vibraram com a conquista do 4.º título mundial de râguebi

JM-Madeira

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Data de publicação
29 Outubro 2023
20:10

Por um ponto se perde, por um ponto se ganha. Indiscritível este percurso dos Springboks a avaliar resultados copiosos de apenas um ponto vantagem nas quartos de final, contra a França, um outro apenas nas meias-finais contra a Inglaterra e por último a vantagem de um único ponto na finalíssima contra Nova Zelândia,

Mas foi o bastante para a África do Sul se sagrar campeã pela quarta vez, sendo a primeira seleção no mundo do râguebi a alcançar este feito para gáudio de um nação dividida em "pequenos países", mas, que nos dias que decorreram a competição e a anteceder a final ontem disputada, se uniu de forma admirável em torno da sua seleção e da sua bandeira.

O apoio à seleção de râguebi, ontem evidenciado, prova de forma inequívoca, uma vez mais que o desporto - pelo menos aqui na África do Sul - para além do espetáculo, é definitivamente um expoente unificador, conforme ficou claramente demonstrado em todas as manifestações de apoio, de incitação e de alegria expressas que ontem se observaram, durante uma contenda dura, por vezes monstruosa, fantástica e de um espetacular desportivismo.

Com esta vitória e mais um título os Springboks entram assim para o panteão dos grandes com quatro títulos averbados no total. Notória a harmonia das gentes sul africanas e onde se incluem os milhares de madeirenses aqui residentes que na noite passada e durante a manhã de hoje se uniram completamente em torno da seleção de râguebi como se observou ontem à noite na Casa da Madeira de Joanesburgo, vendo esse jogo memorável com uma alegria esfusiante, vibrante mesmo com a superioridade dos "Boks" e alguns fazendo preces aos céus para que a vitória fosse da África do Sul.

Muitos dos nossos tal como os sul africanos certamente requerem após a consagração um período razoável para uma recuperação dos nervos que se "esfrangalharam" em decifrar o resultado durante 80 minutos até soar o apito final com o marcador favorável aos Springboks numa vitória que não foi apenas da seleção, mas sim de toda uma nação que há muito que espera ansiosamente por algo para sorrir no meio de quase tudo o que vai errado na África do Sul, mas que no momento tudo foi esquecido e a nação inteira uniu-se no espírito de Nação Arco-Íris e agradeceu aos seus heróis por levantarem a Taça Webb Ellis.

José Luiz da Silva – Correspondente em Joanesburgo (África do Sul)

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