A Casa da Cultura de Santa Cruz – Quinta do Revoredo assinala, hoje, dia 6 de dezembro, três décadas de existência, uma data especial que conta com a inauguração da exposição de escultura de João Gonçalves, movimento interrompido, patente na sala blandy. Além disso, na sala desertas encontra-se uma exposição de pintura que resulta de uma seleção de obras do espólio da própria casa.

Em declarações ao JM, Emanuel Gaspar, coordenador da Casa da Cultura, enalteceu a “boa génese” deste espaço que hoje celebra 30 anos.

“A Casa da Cultura de Santa Cruz é a primeira casa da Região Autónoma da Madeira a partir de 1993, isto é, a cultura ficou descentralizada. Antigamente, estava centralizada no Funchal”, começou por dizer, destacando ainda o papel “importantíssimo” do professor e escultor António Rodrigues e de José Baptista Fernandes, os quais imprimiram à Casa da Cultura uma programação qualificada e criteriosa desde o início, trazendo muita gente de toda a Madeira, assim como artistas madeirenses e nacionais.

Nos dias que correm, conforme apontou o responsável, o objetivo é o de fazer com que o espaço continue no caminho deixado por essa herança “de qualidade programática”. A esse propósito, lembrou ainda que a missão do espaço é trazer novos públicos, tornando-os mais exigentes, sabedores e qualificados. “É essa a função da Casa da Cultura”.

“Ao longo destes 30 anos, a Casa da Cultura tem trazido muitos movimentos artísticos não só de artes plásticas, mas também artes performativas e do cinema”, disse, enaltecendo o Festival SantaCurtas que “tem sido um sucesso” e que tem permitido “marcar a Casa da Cultura no mapa regional da cultura local”.

“A Casa do Cultura não só é um importante polo de desenvolvimento da Cultura no município, mas também da Região”, sublinhou, lembrando a ligação também às escolas.