Para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra a 18 de abril, a Galeria Marca de Água organizou uma atividade dirigida aos utentes seniores dos centros de comunitários do Funchal, a acontecer no dia 19 de abril.
Esta iniciativa, intitulada "A rua, o largo, a praça, a cidade", resulta de uma parceria realizada pelo terceiro ano consecutivo com a Câmara Municipal do Funchal e "contempla um percurso pelo núcleo histórico de São Pedro, uma visita orientada à galeria e uma oficina de expressão plástica", integrados na programação oficial do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, coordenada pela Direção Geral do Património Cultural (DGPC), do Ministério da Cultura, com quem a Marca de Água reitera colaboração pelo terceiro ano consecutivo.
Segundo aponta o DGPC na sua página oficial, com esta atividade pretende-se "dar a conhecer e valorizar o património arquitetónico da Rua da Carreira, contextualizando-a numa interpretação patrimonial da cidade do Funchal".
"A iniciativa com caráter gratuito, enquadra-se na política de responsabilidade social da Galeria Marca de Água, que desde há vários anos, tem vindo a desenvolver serviços educativos abertos à comunidade onde se insere", acrescenta uma nota enviada à redação.
Já Raquel Fraga, diretora artística da galeria, refere que "esta é uma oportunidade de reforçar a programação da galeria, marcando o retomar dos serviços educativos tendo em vista a sensibilização para a importância da valorização da arte e do património". Mais defende que "é tarefa das instituições culturais atuarem na comunidade em que se inserem", acrescenta.
Recorde-se que atualmente está patente na Marca de Água, a exposição "Imersão - Fora do Tempo", da autoria do artista plástico Eduardo de Freitas, com a curadoria de Filipa Venâncio, que já recebeu mais de uma centena de visitantes.
De apontar ainda que o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS) foi criado pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) a 18 de abril de 1982, e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para a necessidade da sua proteção e valorização.