É com a edição de um CD, com doze temas originais, que a Banda Fixe vai assinalar os seus 25 anos de existência.
A banda madeirense vai entrar em estúdio já no início do próximo mês de abril e espera ter em junho, mês do aniversário do grupo, a gravação do trabalho discográfico concluída.
Ao JM, José Abreu, vocalista da banda, contou que a ideia inicial para comemorar estes 25 anos era com um grande concerto. Contudo, a pandemia chegou e "trocou as voltas" aos músicos.
Há um ano que não sobem a um palco. O último concerto que deram foi no Carnaval de 2020. Depois disso, tudo foi cancelado. Ainda participaram em alguns eventos promovidos pelo Governo Regional, mas isso foi muito pouco comparado com o volume de trabalho de anos anteriores.
Sem concertos marcados e sem perspetiva de recomeço, foi assim que nasceu a ideia do CD. O primeiro que a banda grava, ao fim de 25 anos de estrada.
Serão gravados 12 temas originais, alguns deles já apresentados em alguns arraiais. Destes, quatro foram exclusivamente feitos a pensar neste álbum.
Em estúdio, estarão os cinco elementos que formaram a Banda Fixe. Embora, atualmente, o grupo já tenha novos músicos (Eládio Figueira, na guitarra e Sérgio Tanque, no piano), para a realização do álbum foram chamados os fundadores. Assim, vão dar corpo ao trabalho discográfico José Abreu (voz); Ângelo Santos (teclas)¸Márcio Silva (guitarra); Paulo Silva (baixo) e Nelson Abreu (bateria).
A este respeito, José Abreu, conta que o caminho até ao estúdio não foi fácil e que foi preciso bater em muitas portas. Sem dinheiro para investir, a banda encetou contactos e foi com a ajuda de terceiros (apoios públicos e privados) que conseguiu levar avante a gravação do álbum.
Quanto ao lançamento do trabalho, o músico diz que ainda está em estudo a forma como o álbum será apresentado ao público, até porque, com a pandemia ainda entre nós, é difícil projetar datas ou programar eventos.
Ainda assim, revela que a ideia que está a ganhar mais força é avançar com um ou dois videoclips para a internet e tentar apresentar o CD ao vivo, "nem que seja depois da data do aniversário do grupo", que se assinala a 6 de junho.
É que, se não for em junho, José Abreu diz não ter dúvidas que prefere adiar "dois ou três meses" e fazer o lançamento ao vivo, com público na plateia, em nome dos bons tempos.
Lúcia M. Silva