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'A Ilha do Imperador' em exposição na Quinta Magnólia até 30 de abril

JM-Madeira

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Data de publicação
02 Abril 2022
12:40

A Quinta Magnólia - Centro Cultural tem a partir deste sábado, 2 de abril, patente a exposição ‘A Ilha do Imperador’, uma iniciativa integrada no centenário do falecimento do Beato Carlos, que contempla peças de escultura, fotografias, desenhos, instalação e técnica mista, estando ainda em exposição o carro que transportou o Imperador Carlos da Áustria aquando da sua estadia na Madeira, entretanto doado à Região.

É com essa mesma viatura clássica, em exposição no exterior daquele centro cultural, que a mostra se inicia. Já no interior, a mostra reparte-se entre as abordagens ao Homem, ao Lugar e ao Interlúdio, num evocar das memórias da passagem de Carlos da Áustria pelo Funchal, onde acabaria por falecer a 1 de abril de 1922.

O retrato do imperador em grafite sobre papel, da autoria de Ricardo Velosa, dá as boas vindas a quem visita a ‘Ilha do Imperador’ no primeiro piso daquele Centro Cultural, onde também se encontra em exposição uma escultura em barro da autoria de Martim Velosa.

Em relação ao ‘Lugar’ onde Carlos de Áustria acabaria por repousar para a eternidade, são feitas várias referências a locais da ilha da Madeira revestidos de significado para Carlos e a mulher, Zita, nomeadamente a Igreja e Quinta do Monte.

No ‘Interlúdio’ com assinatura da artista Carla Cabral, estão integrados vários trabalhos realizados com recurso à técnica mista que visam transportar todos os que visitam para um universo do romantismo, numa referência à infância do Imperador com memórias, cores e texturas.

Na abertura da exposição, onde estiveram presentes alguns familiares do Beato Carlos, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, realçou que esta mostra realizada com a colaboração de Carla Cabral e outros artistas, com a curadoria de Teresa Klut e Martim Velosa, teve por objetivo assinalar o falecimento do Imperador da Áustria e Rei da Hungria "de uma forma diferente, mas criativa".

"A arte é o elemento que melhor comunica ao longo do tempo", realçou o governante, possibilitando assim que os seus familiares absorvam a mensagem que a Madeira quis transmitir como contributo para o assinalar dos 100 anos do falecimento de Carlos, beatificado pela Igreja Católica em 2004.

A exposição ficará patente na Quinta Magnólia - Centro Cultural até 30 de abril e pode ser visitada entre segunda-feira e sábado.

Catarina Gouveia

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