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Artigo de Opinião

4/06/2022 08:01

Este mês de Junho é considerado, em quase todo o mundo, como o mês da CRIANÇA. Foi durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, que decorreu em Genebra, em 1925, que foi proclamado o Dia Internacional da Criança.

Foi após este evento, que vários países adoptaram o dia 1 de Junho, há poucos dias relembrado, como data para a comemoração deste dia, tendo sido elaborada a chamada Declaração Universal dos Direitos das Crianças, um documento que forma a base dos direitos das crianças, como por exemplo, o direito à liberdade, o direito a brincar e ao convívio social. Estes direitos dividem-se em 10 pontos e devem ser promovidos e respeitados por todos, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade ou origem social.

Infelizmente nem sempre, quase sempre, este documento é esquecido e as crianças são as primeiras vítimas de milhentas situações negativas. Desde a fome, a falta de assistência médica, o abandono familiar ou até mesmo da sociedade e, pior do que tudo isso, de conflitos internacionais que originam centenas de crianças mortas, abandonadas, desnutridas. É o que, actualmente se verifica na Europa, esse velho continente considerado seguro, pacificado, civilizado. Uma guerra que se pretende justificar com muitas e variadas razões desde a segurança de países à situação militar estratégica, à ameaça das fronteiras, à defesa de interesses comerciais, energéticos.

Uma guerra que, diariamente é notícia de avanços e recuos no teatro das operações. Uma guerra que, diariamente é notícia com a utilização de novos e sofisticados meios de morte. Novos mísseis de alcance cada vez mais distante, de efeitos cada vez mais destrutivos e, no meio de tudo isso a morte, o ferimento, a fuga de milhões de civis que nada têm a ver com o conflito e que, na maior parte das vezes, nem o defendem. E, entre esses civis, uma grande maioria são crianças, às centenas, não poucas vezes aos milhares. Mortas. Feridas, Abandonadas. Psicologicamente destruídas. Órfãs de pais e de País.

Declaração Universal dos Direitos das Crianças, infelizmente pouco mais do que um "papel" com 10 itens que, não raramente a loucura dos adultos rasga e atira para o lixo. Dez mandamentos que, a fome, a guerra, a ganância e o desrespeito pela vida humana espalha um pouco por todo o mundo, mesmo aquele que, muitos consideravam um exemplo de paz, concórdia e organização com o velho… ou será antes envelhecido Continente Europeu?

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