No discurso do 10 de junho, o Presidente da República lembrou que Portugal, "esta terra de emigração, de partida, impõe que levemos mais longe o que nos liga às comunidades".
Na cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a que se faça mais pelos emigrantes.
"É necessário prosseguir e melhorar o que já fizemos no ensino da língua de Camões, na proteção social, nas condições efetivas que damos no voto, desde os tempos em que negávamos nas presidenciais, de modo a que não se tenha de percorrer milhares de quilómetros para o exercer", aponta.
Nas palavras dirigidas à emigração, o chefe de estado manifestou a necessidade que o povo português tem de "ultrapassar um estranho complexo que de vez em quando ainda nos domina, a nós que não conhecemos uma família que não tenha, pelo menos, um dos seus lá fora".
Houve ainda uma palavra aos emigrantes e lusodescendentes que recolheram às origens e que, defende Marcelo, devem ser recebidos com "um cuidado ainda mais solidário".
Marco António Sousa