Incendiário condenado a um cúmulo de 14 anos de prisão efetiva
O homem suspeito de atear o incêndio em agosto do ano passado - cujo foco começou em São Roque e acabou por se propagar por diversas freguesias, causando na zona da Pena três mortes - foi condenado a um cúmulo de 14 anos de prisão, uma sentença que resultou de dois crimes, o de incêndio florestal agravado (12 anos) e o de homicídio por negligência grosseira (3 anos).
No final da leitura da sentença o advogado de defesa de Paulo Gonçalve disse aos jornalistas que ainda não sabia se o seu cliente iria recorrer da pena.
Em relação aos pedidos de indemnização, o juiz decidiu remetê-los aos meios cíveis.
Recorde-se que o jovem, de 24 anos, tinha admitido em tribunal a autoria do crime no primeiro interrogatório.
Paulo Gonçalves foi detido no próprio dia em que o incêndio deflagrou. O jovem já tinha antecedentes criminais, mais precisamente um julgamento efetuado em 2010 (no qual foi absolvido) relativo a um incêndio nas instalações de uma empresa em Santo António (provocado por outras três pessoas).
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