O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) vai investigar internamente a acusação da família, que veio hoje a público no site ‘MyLondon’, de que administração de medicamentos no Hospital Dr. Nélio Mendonça (HNM) contribuíram para a morte do britânico Christopher Hayden-Delaney, o qual morreu em março de 2021 naquela unidade hospitalar.

Contactado pelo JM, o Conselho de Administração do SESARAM começou por lembrar que "as autópsias por determinação legal, são da responsabilidade da Delegação da Madeira do Instituto de Medicina Legal". Já no que toca especificamente à acusação de que a administração de medicamentos no HNM tenham contribuído para a morte do jovem, adianta que a mesma será "de imediato objeto de averiguação interna para cabal esclarecimento".

Recorde-se que, segundou noticiou o site ‘MyLondon’, a família entende que há ainda perguntas por responder sobre as circunstâncias da morte de Christopher Hayden-Delaney e já recorreu ao Tribunal do Oeste de Londres.

A mesma fonte adianta que o jovem foi encontrado pela polícia no dia 25 de fevereiro de 2021, "desorientado", "agitado", com "comportamento agressivo" e "fala incoerente", tendo sido transportado para o HNM, onde acabou por falecer a 7 de março. A juíza responsável pelo caso terá dito que a autópsia é perentória em afirmar que a causa da morte foi devido ao abuso de álcool, tendo sublinhado que houve uma supervisão médica "cuidadosa".

Pese embora esta conclusão, os pais e o irmão do jovem exigem saber exatamente o que aconteceu no hospital. A mesma publicação aponta que a família considera que há a possibilidade de a medicação administrada no hospital ter contribuído para a sua morte. O pai de Christopher aponta que os medicamentos que terão sido administrados, como Diazepam, podem causar uma paragem cardíaca a quem tem álcool no sangue.